Mudei para São Paulo há 6 anos e desde então tenho sempre um moleskine (sou fã deles!) na bolsa onde anoto tudo o que acho interessante. Pode ser um restaurante, um prestador de serviço, um livro bacana, uma exposição imperdível, qualquer coisa. O que for! Todas as anotações viram dicas e vou postando aqui. Estão todas às ordens. Se alguém não encontrar o que procura é só me mandar um e-mail e terei o maior prazer em fazer um post sob encomenda! Participações são (sempre) super bem-vindas!
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Delírio: Castelos de Areia
Mais uma semana de férias. Que delícia. Pena que aqui em SP está frio e chovendo sem parar.
Gosto de férias com cara de verão, mesmo que seja no auge do inverno. Gosto de sol, de céu azul, de mar. Gosto de água, de brisa, do cheiro da grama cortada. Gosto da liberdade que o calor proporciona. Andar descalça sem sentir frio nos pés. Usar regata, sem precisar de casaco. Calçar sandálias, sem a preocupação de que mais tarde vai esfriar.Prefiro filtro solar do que hidratante. Chapéu de praia do que gorro. Havaianas do que bota. Vestido solto do que manteaux.
No calor, a vida fica mais simples. Na praia, somos capazes de reconhecer vários sentimentos.
Construímos castelos com nossas próprias mãos e mesmo que eles desmoronem (às vezes acontece), reconstruímos e ficamos felizes. Aprendemos a importância de nos reerguer e seguir em frente. Experimentamos o gosto doce da vitória e do picolé. Nos deliciamos. Cavamos buracos fundos na areia. Ficamos alegres quando se enchem d'água. Que conquista quando construímos verdadeiras piscinas à beira do mar. Pulamos onda. Fugimos da água gelada. Vencemos o frio. Mergulhamos. Sentimos orgulho. Levamos caldos. Nos assustamos. Aprendemos a importância da humildade. Reconhecemos nossas próprias limitações. Mergulhamos de novo. Ficamos atentos as ondas maiores. Corremos. As ondas nos alcaçam. Corremos mais rápido. Chegamos ilesos na areia. Conquista. Felicidade. Deitamos na toalha quentinha e nos sentimos felizes da vida. O sol esquenta e aquece a alma. Alegria. Merecimento. As ondas vão e vem. Me lembro da minha avó querida que sempre comparava a vida ao mar. Às vezes está tudo calmo. Outras, aparecem marolas. De vez em quando, uma onda inesperada nos derruba. Precisamos ser fortes. Prendemos a respiração. Levantamos. Ficamos de pé. Nas épocas de ressaca é difícil enxergar o sol no céu. Mas ele sempre aparece e o mar se acalma. Tudo ao seu tempo. Refletimos. Observamos. Mergulhamos novamente e agradecemos a Deus por tudo. Colocamos nossa vida na mão de Deus. Abandonamos. Pedimos fé. Agradecemos de novo. A cada dia basta o seu cuidado.
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