quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Textinho- Love the burn? I don't!

Meninas, tenho até vergonha de confessar, mas preciso contar um segredo: acho uma chatice essa historia de " Love The burn" e de declarar guerra as comidinhas deliciosas, que além de gostosas dão uma sensação de cuidado, carinho, afeto. 

Nada de transferir carências para os alimentos e sair por ai comendo destrambelhadamente tudo o que aparecer pela frente. Também não estou pregando a favor do sedentarismo. De jeito nenhum. 

Só não amo acordar cedo e ir direto para a ginástica nem prefiro um prato de salada a uma massa al dente com molho divino. 

Em sã consciência não vou escolher uma barra de cereal no lugar de um brigadeiro recém enrolado ou de um pão de queijo quentinho. 

No entanto, com a chegada dos trinta, precisei começar a aprender a fazer escolhas - nem sempre as que eu gostaria. E de escolher - com precisão cirúrgica - cada caloria que acho que vale a pena. 

Equilíbrio, disciplina, força de vontade para manter a balança - mais ou menos- dentro dos mesmos números. Essa sim tem sido a mais difícil de todas as ginástica.

Voltando ao "Love The burn". Realmente I don' t. 

Amo minha cama macia, o cheiro e o gosto do bolo quente, a mesa do café da manhã com pão fresquinho, suco natural. Várias xícaras de café com leite. Iogurte com granola e nesfit.  Tapioca com geléia  de framboesa, família em volta da mesa, música tocando no fundo. Isso é o que eu realmente amo.

Mas como também  amo vestir a calça jeans e ela caber direitinho, colocar shorts e não ter nada pulando pelas laterais, fechar o zíper sem precisar deitar na cama, preciso me ajustar a " regra" da compensação. Sei que não é o ideal. Perfeito seria uma alimentação balanceada, regrada e equilibrada todos os dias. Todas sabemos disso aliás. 

Muito bem. Mas enquanto der para seguir compensando e fazendo ginástica - ainda sem amor à queimação, mas por uma boa saúde nos próximos anos, vou seguindo assim. 

E se for para pirar por alguma coisa, que seja por uma sobremesa bárbara.  Se for para perder a hora, que seja faltando o Pilates. Se for para sair da dieta, que seja por fornada de cookies -cheios de amor -feito pelas minhas pequenas. 

Tem coisas na vida que simplesmente não tem preço, não tem calorias, não voltam mais. Sair da rotina de vez em quando faz um bem danado. 

A vida pode -e deve- ser surpreendentemente deliciosa. 

Por uma vida cheia de alegria, abraços apertados, beijos estalados, pés na areia e muito amor sempre. Tudo vale a pena! 


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