Cada dia me convenço mais de que nunca devemos dizer nunca.
Sempre evitei usar agências de empregada, principalmente porque acho que a maioia que se "candidata" através das agências está sempre procurando oportunidade$ melhores e vencido o prazo de troca elas vão embora e ficamos a ver navios. Literalmente.
Mas como ultimamente está dificílimo arrumar alguém de confiança (e mais difícil ainda alguém que queira alguma coisa com a hora do Brasil) para colocarmos dentro da nossa casa- as próprias funcionárias andam com medo de indicar e, assim, o boca a boca vai se estreitando, as "agências acabam sendo uma opção...
E pensar que algum tempo atrás (nem tanto tempo atrás assim) quase toda empregada tinha uma prima, uma tia, "uma parenta" vindo não sei de onde louca para trabalhar de verdade e disposta a ter folga quinzenal. Agora isso é raridade! Muitas desembarcam em busca de oportunidade, ou seja, ganhar acima de 4 dígitos -sendo que o primeiro beirando o número 2 (isso quando não querem ainda mais), praticamente nos entrevistam. É. Em geral elas perguntam mais do que "as patroas". Não sei acontece com vocês, mas comoigo é assim. Eu ainda nem sei bem o que elas sabem fazer, quanto tempo ficaram e a razão pela qual sairam do último emprego e elas já me perguntaram quantas pessoas moram na minha casa, se eu tenho animal doméstico, a que horas é o café da manhã e quando elas vão dormir, se trabalham nos feriados e por aí em diante. Folgar semanalmente é quase condição si ne qua none, de preferência, elas querem exercer alguma função específica. Quanto menos fizerem, melhor. A equeção da vez é: - trabalho + tempo livro e supervisão 0= aceitar o emprego. Serviços gerais (de fato, ou seja, que realmente saiba fazer tudo) é quase tão raro quanto folgar quinzenal. Já ouvi uma cozinheira me dizerque na última casa todas as roupas iam para a lavanderia porque os patrões eram muito chiques. Mentira deslavada, né? Uma coisa ou outra tudo bem, mas tudo... Achei graça e ela foi embora no mesmo dia.
Cozinhar bem é outro atributo raro. Não sei se as pessoas só comem frango e salada, mas vários pratos que eu considero mais do que triviais elas tem medo até do nome. Empadinha? Dá muito trabalho, algumas dizem. Não sei para quem? Até as minhas filhas de 5 e 7 anos sabem fazer e não gastamos mais de 30 minutos na cozinha. Quiche? É comida francesa? Hilário, né? Rosbife? Ah! Sei, na panela. Que medo! Já ouvi um monte de variações (da cabeça delas, sure!) Tartar?? Nóssa! Elas tem medo até de ouvir a palavra. Risoto? Cruzes! Já ouvi cada uma...
Bom. Mas esses "casos" não vem ao caso agora. Já escrevi demais. Sorry.
Fato é que estou precisadérrima de uma pessoa para trabalhar aqui e como não estou conseguindo, resolvi pedir ajuda às agências. Mas também não dá para confiar em qualquer agência. Que mundo doido, né?? Onde já se viu? Mas fazer o quê? Ir atrás das que as amigas usam e indicam.
Se interessar anotar, aí vai uma listinha das 3+:
Bia
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Priscila
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5 comentários:
Oi Ana,
Quero agradecer pela dica da empresa que lava sofá em domicílio, valeu!
Quanto as empregadas domésticas a coisa está difícil, aqui em casa é até hoje não acertei uma que queira trabalhar, nem pagando bem elas querem e como tenho criança pequena aí que elas aproveitam.
Bj
Pri
Mto legal este blog! Vi seu post sobre as festas infantis, legal a dica da Só Alegria. Estou entre esta empresa e outra, chamada Recanto da Arte. Muito bom achar indicações! Vim pelo google por causa disso, e acabei encontrando este blog utilíssimo. Sobre o post das agências, tbem estou a procura de uma profissional, é bem difícil. Nem comecei e estou quase desistindo, no fim acho que darei conta sozinha...! Mas se tiver alguma dica sobre isso, voltarei aqui para compartilhar. Bjs e parabéns pela iniciativa!
Nao conheco a empresa Recanto da Arte, mas se você teve alguma indicação deles, deve ser boa. Se vc optar por eles, conta pra gente!
A Só Alegria eu já usei várias vezes nas festas das minhas filhas e realmente só tenho elogios. A verdade é que existem várias empresas de animação excelentes!
Que bom que você gostou do blog! Espero ter várias outras dicas úteis que possam te ajudar. Se precisar de alguma específica que você não encontre aqui, me fala tá? Vou amar fazer um post "sob medida".Um beijo grande, Ana Paula
Boa noite, de muito mau gosto o seu post sobre as empregadas domésticas você já ouviu falar em direitos trabalhistas, atualmente as empregadas domésticas trabalham com folga semanal como todos nós temos direitos ao descanso semanal. Em que tempo você vive ? Não estamos mais na época em que as empregadas domésticas eram aquelas que você menciona vinda de algum lugar para trabalharem como domésticas. Isso soou como puro preconceito. Muitas dessas nossas ajudantes ou como você prefere empregada doméstica estudam, muitas estão cursando o ensino superior, cursos técnicos para melhorarem sempre e acho isso louvável. Estão a par de seus direitos. Deve ser por isso que você e as suas colegas que comentaram aqui não arrumam ninguém para trabalha para vocês. Procurem o sindicato das empregadas domésticas para ficar ciente dos direitos delas, elas tem vocês sabiam? Se informe pois você está equivocada sobre perfil dessas batalhadoras. Elas tem todo o meu respeito e consideração. Iris
Oi Iris,
Tudo bom?
Recebi o seu comentário e achei melhor te responder em seguida, apra você não ficar com uma idéia equivocada sobre o que realmente penso.
Conheço, sim, os direitos das empregadas domésticas (sou advogada) e acho que elas merecem - e devem- procurar melhorar de vida, estudar, se profissionalizar e buscar ser o melhor possível dentro que escolherem fazer. Aliás, isso vale para tudo na vida.
Quanto as folgas quinzenais, não sei se você sabe, às vezes é opção da funcionária que prefere morar no trabalho e, quinzenalmente, passar mais dias em casa. Tive uma que folgava assim (ia para casa quinzenalmente na 6a feira de manhã) e todas às 5as feiras também. Folgar dessa maneira é constitucional - desde que seja dado o descanso semanal obrigatório garantido pela Constituição). No caso mencionado, ela preferia ir para a cidade dela apenas em finais de semanas alternados. Foi escolha dela e funcionava para mim.
O que escrevi é que está cada vez mais difícil encontrar "ajudantes", como você prefere, que realmente estejam comprometidas em "ajudar". É claro que elas devem buscar o que for melhor, mas acho que com respeito, transparência e profissionalismo.
Elas precisam ter consciencia de que o trabalho que desempenham é de enorme responsabilidade, confiança e que é muito digno.
Os empregadores tem obrigação de cumprir com todas as suas obrigações legais, assim como também tem a obrigação garantir um ambiente digno. Em troca, os funcionários devem estar cientes de suas responsabilidades e atribuições, tem que ter consciência da hierarquia (em qualquer trabalho existe hierarquia), assim como devem ter bom senso e respeito tanto pelos "colegas"de trabalho quanto pelos empregadores. Isso também vale para qualquer profissão.
Temos um funcionário que trabalha com nossa família há 15 anos que veio de outro estado. Foi em nossa casa que ele, enquanto trabalhava (ainda trabalha - e mora- folgando às 4as feiras e finais de semana alternados - a pedido dele), tirou carta de motorista, estudou, comprou um terreno e construiu uma casa para a mãe e os irmãos dele e uma casa para ele, para onde ele vai todas as férias.Ele chegou em casa sem saber distinguir um garfo de uma faca e hoje, sem dúvida, está capacitadao para qualquer função - além de ter sido alfabetizado e concluído curso de computação. Ele faz parte da família.
Por fim, aproveito para esclarecer que sou católica praticante e que "preconceito" é uma palavra muito forte para mim. Para quem acredita em Deus, enxergar os outros como irmãos é uma obrigação.
Todos, sem exceção, merecem respeito e consideração.
Não nos conhecemos pessoalmente, mas certamente vivemos no mesmo tempo e não devemos julgar sem conhecer.
Espero que o blog tenha dicas que possam ser úteis para você.
Um beijo e desculpe por qualquer mal entendido no post anterior. Não tive a inteção de te ofender - nem de ofender ninguém.
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