quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Dica: Santinhos para Primeira Comunhão, cartões e convites

No final do ano passado minha filha mais velha fez 10 anos e, dias depois, teve a sua Primeira Comunhão.

Emoções a parte, meses antes eu revirei gavetas pesquisando santinhos que recebi ao longo dos anos e que guardei com carinho. Sabia que logo chegaria a hora de encomendá-los.

Dos vários lindos que vi, um em especial chamou a minha atenção. Era o da filha de uma amiga muito querida, que mora no Rio.

Ele tinha jeito de antiguinho e a imagem  clássica de uma criança recebendo a Comunhao das mãos de Jesus, com o anjo atrás. Tons pastéis e um detalhe sutil, perceptível apenas aos olhos mais atentos. A crianças era a filha dessa minha amiga. O rosto dela estava ali, impresso no santinho.

Na hora de escolher, não tive duvidas. Queria um assim para a minha pequerrucha também.

Liguei para a Danny e encomendei. Ficou um deslumbramento. De uma delicadeza sem igual. Clássico, atemporal. Realmente maravilhoso!

Como essa época do ano também costuma ter muita Primeira Comunhão, se a dos seus  filhos estiver chegando e você ainda não tiver feito os santinhos, liga para ela. Tenho certeza de que vai amar. Além desse modelo,  tem muitos outros. Ela é super criativa, tem um bom gosto danado e apesar de morar em Sao Paulo, é carioca e atende quem mora nas duas cidades.

Gostou da dica? Agora é só anotar os contatos e conferir!

Danny Lobo
ni.ni@me.com


O bacana dessa dica é  que além de santinhos, a Danny também faz cartões e convites bárbaros. Sou fã!! 

Mulheres Plurais. Camaleônicas.

do fundo do coração para todas vocês. mulheres plurais!
muitos beijos,
ana paula

p.s- estou de volta no ddd com força total, se Deus quiser. adoraria ter um feedback de quem acompanha o site. o que vcs querem ler? comportamento? dia a dia? dicas úteis??
tell me!!

xoxo,
ana paula


Mulheres Plurais. Camaleonicas. Mulheres com conteúdo.  

Sou mulher, filha, mãe, amiga, dona de casa, economista, advogada, administradora, arquiteta, decoradora, estilista, nutricionista, atleta, baba, motorista, professora particular, médica, enfermeira, plantonista, agente de viagem, psicóloga e o que mais a situação necessitar. 
 
Não sou melhor do que nenhuma outra mulher que estiver lendo este texto. No fundo somos todas assim. Plurais. Camaleônicas no melhor sentido. Capazes de nos adequar a qualquer situação - com a graça de Deus e saúde, naturalmente. 
 
Durante algum tempo me senti culpadissima por ter deixado  meu emprego no Rio e não ter voltado ao mercado de trabalho em SP (ainda). 
 
Confesso que de vez em quando, sinto uma pontada de culpa, ainda mais quando minhas maricotas - hoje crescidinhas- me perguntam porque não trabalho. 
 
Não trabalho? Será mesmo?
 
Quem organiza  as contas e não deixa faltar o leite sem lactose de um, o sucrilhos do outro, a chia e a granola do outro? Quem revê os menus e se preocupa em checar qual a bisnaguinha que tem menos sódio, o cookie de chocolate com farinha integral e orgânico,  as frutas para os sucos frescos, os legumes? 
 
Quem ensina - todos os dias - a comer de boca fechada, a segurar os talheres direito, a manter os braços colados ao corpo durante as refeições? Quem incentiva a ir para a natação quando está frio ou quando, por motivo algum, os filhos insistem em dizer que odeiam natação? Quem revê a lição de casa e a lista de provas da escola?
 
Quem ensina a conversar ao invés de gritar, a ter bom modos, a dizer sempre a verdade?
 
Sei que tudo isso é perfeitamente possível quando se trabalha fora também, não tenho a menor dúvida. Mas quando não se trabalha fora, qualquer falha, erro, item da geladeira que possa faltar passa a ser incompetência de QUEM NÃO FAZ NADA. A agenda oculta ( e na maioria das vezes enorme) não é valorizada. 
 
Não gosto da ideia de atribuir culpa a isso ou àquilo, mas essa questão me faz pensar no mundo apressado e consumista que vivemos hoje em dia. Hora de parar e repensar. 
 
Aqui em casa, gosto de deixar claro uma coisinha muito, muito simples. Não sou perfeita. Erro, fico cansada, perco a paciência. Tenho meus dias não tão bons assim, sinto sono e cansaço. Quando fico triste choro e quando estou alegre dou gargalhada. Tem dias que esqueço de algum item da lista do supermercado e no café da manhã pode até faltar algo. Peço desculpas. Não sou infalível, embora me esforce para deixar tudo da melhor maneira. Faço tudo com amor e da minha melhor maneira. Mas tem vezes que o meu melhor não é bastante. Sei disso. Nunca será. Faz parte. 
 
Esqueço, me atrapalho, me confundo. Para o caso de esquecerem: sou mãe mas sou de carne e osso. 
 
Certa vez, li no livro "Mãe minuto" uma frase que adorei e que desde então uso frequentemente: "Mãe também é gente".
 
Cuidar da casa é um trabalho. Educar os filhos ensinando para eles as verdadeiras virtudes é um trabalho de formiguinha, mas que renderá frutos eternos. 
 
Se você der exemplos diários  para seus pequenos de que dizer a verdade é importante, eles não mentirão. Se você cumprimentar  com um bom dia animado - e olhando nos olhos- o ascensorista da academia de ginástica e todos que passarem pela sua frente desde a hora que você acorda - será natural para seus filhos saudar quem lhes cruzar o caminho. 
 
Se quando você errar, aumentar o tom ou perder a paciência tiver a humildade de pedir desculpas, eles aprenderão a se desculpar sem dificuldade e com sinceridade (importantíssimo!).
 
Se você tratar as pessoas com respeito e cuidado, eles serão atenciosos e sensíveis aos próximos. Não humilharão. 
 
Se você souber ouvi-los, eles te escutarão e se você acolher, será acolhida. 
 
Se for compreensiva ao próximo, ensinará que não se deve julgar. As pessoas não tem as mesmas oportunidades. 
 
Essas e outras pequenas atitudes não são "ensináveis" na teoria.
 
Os filhos aprendem com nossos exemplos muito mais do que com nossos discursos. 
 
Palavras sem exemplo não tem força. São só palavras jogadas ao vento. 
 
O trabalho em casa, embora muitas vezes seja pouco reconhecido, se for feito com dedicação e profissionalismo, é um ofício tão importante quanto qualquer outro. 
 
Edificar a família , ensinar as virtudes para os filhos, construir, no lar um lugar onde o amor, a verdade e a união sejam como uma bússola, exige dedicação, perseverança, paciência, sabedoria. 
 
Formar o caráter dos filhos é uma obrigação e um trabalho de valor inestimável.
 
E quando a culpa resolve vir me dar o ar da graça -às vezes ela é insistente - me lembro  de que  formar o caráter dos filhos e ensina-los, na prática, a viver as virtudes é minha obrigação de mãe, me tranquilizo. 
 
A cada dia basta o seu cuidado e na hora certa, se assim for para ser, votarei  ao trabalho também. Quem sabe escrevendo sobre o dia a dia, situações que acontecem em todas as famílias ou o que quer que seja. Não sei. 
 
Está entregue! Enquanto isso: mãos a obra. Educar não é trabalho para preguiçoso!
 

Textinho- Love the burn? I don't!

Meninas, tenho até vergonha de confessar, mas preciso contar um segredo: acho uma chatice essa historia de " Love The burn" e de declarar guerra as comidinhas deliciosas, que além de gostosas dão uma sensação de cuidado, carinho, afeto. 

Nada de transferir carências para os alimentos e sair por ai comendo destrambelhadamente tudo o que aparecer pela frente. Também não estou pregando a favor do sedentarismo. De jeito nenhum. 

Só não amo acordar cedo e ir direto para a ginástica nem prefiro um prato de salada a uma massa al dente com molho divino. 

Em sã consciência não vou escolher uma barra de cereal no lugar de um brigadeiro recém enrolado ou de um pão de queijo quentinho. 

No entanto, com a chegada dos trinta, precisei começar a aprender a fazer escolhas - nem sempre as que eu gostaria. E de escolher - com precisão cirúrgica - cada caloria que acho que vale a pena. 

Equilíbrio, disciplina, força de vontade para manter a balança - mais ou menos- dentro dos mesmos números. Essa sim tem sido a mais difícil de todas as ginástica.

Voltando ao "Love The burn". Realmente I don' t. 

Amo minha cama macia, o cheiro e o gosto do bolo quente, a mesa do café da manhã com pão fresquinho, suco natural. Várias xícaras de café com leite. Iogurte com granola e nesfit.  Tapioca com geléia  de framboesa, família em volta da mesa, música tocando no fundo. Isso é o que eu realmente amo.

Mas como também  amo vestir a calça jeans e ela caber direitinho, colocar shorts e não ter nada pulando pelas laterais, fechar o zíper sem precisar deitar na cama, preciso me ajustar a " regra" da compensação. Sei que não é o ideal. Perfeito seria uma alimentação balanceada, regrada e equilibrada todos os dias. Todas sabemos disso aliás. 

Muito bem. Mas enquanto der para seguir compensando e fazendo ginástica - ainda sem amor à queimação, mas por uma boa saúde nos próximos anos, vou seguindo assim. 

E se for para pirar por alguma coisa, que seja por uma sobremesa bárbara.  Se for para perder a hora, que seja faltando o Pilates. Se for para sair da dieta, que seja por fornada de cookies -cheios de amor -feito pelas minhas pequenas. 

Tem coisas na vida que simplesmente não tem preço, não tem calorias, não voltam mais. Sair da rotina de vez em quando faz um bem danado. 

A vida pode -e deve- ser surpreendentemente deliciosa. 

Por uma vida cheia de alegria, abraços apertados, beijos estalados, pés na areia e muito amor sempre. Tudo vale a pena!